Empreendedorismo

3 motivos para investir no empreendedorismo feminino

Com crescimento de 40% durante a pandemia, as empresas fundadas e lideradas por mulheres têm impacto positivo na transformação social e realizações pessoais O empreendedorismo está crescendo muito nos últimos anos e, para alguns é a oportunidade de ser seu próprio chefe e tomar as decisões do negócio; para outros, investir em seu sonho é […]

  • 5 de outubro de 2021

Com crescimento de 40% durante a pandemia, as empresas fundadas e lideradas por mulheres têm impacto positivo na transformação social e realizações pessoais

O empreendedorismo está crescendo muito nos últimos anos e, para alguns é a oportunidade de ser seu próprio chefe e tomar as decisões do negócio; para outros, investir em seu sonho é uma realização pessoal e criação de oportunidade de trabalho.

Segundo um estudo da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), só no ano de 2020 o Brasil registrou 14 milhões de novos empreendedores. Essa mesma pesquisa, mostrou que 52,1% dos brasileiros conhecem alguém com um novo negócio em meio a pandemia de COVID-19. Provavelmente, você e alguns amigos já conversam sobre isso, mas então, o que falta para fazer esse investimento?

Ser uma empreendedora tem muitos desafios, principalmente quando se é jovem e tem muitas responsabilidades, mas estamos aqui para incentivar você a dar esse passo tão importante em sua vida.

1. Transforma realidades

O Brasil tem em suas raízes uma forte presença do patriarcado, um sistema social segundo o qual os homens estão no centro, como chefes de família, na vida social e política, na transmissão de valores patrimoniais pelo lado paterno. Em outras palavras, muitas crianças aprendem desde cedo que o homem é quem tem o maior poder em todas as situações e sua palavra é absoluta.

Crescer dentro de uma cultura patriarcal faz com que as mulheres sejam ou se sintam diminuídas em vários aspectos, principalmente na área econômica. Ainda há muitas famílias em que as mulheres se dedicam exclusivamente aos cuidados do lar e sem nenhum tipo de independência financeira, o que é prejudicial em um país com altas taxas de abandono paterno, com cerca de 11 milhões de mães solo. Como uma mulher pode ter qualidade de vida e proporcionar um bom lar aos seus filhos? Por isso, empreender torna-se uma alternativa essencial para a vida das mulheres.

O empreendedorismo feminino tem como característica negócios ligados à alimentação, cuidados pessoais e trabalhos manuais. Pesquisas realizadas pelo Sebrae, revelam que temos 9,3 milhões de mulheres no comando de empresas, sendo que 45% delas são chefes de família, ou seja, são a principal fonte de renda em seus lares.

O que isso representa? Milhões de mulheres trabalhando e, principalmente, tendo poder de compra, fazendo com que ela, como indivíduo, passe a ter mais confiança, liberdade e seja um exemplo para as novas gerações ao seu redor. Uma transformação e tanto nas casas!

2. Ajuda na economia do país

Muito além de uma realização pessoal, o empreendedorismo feminino traz mais força para mulheres terem liberdade econômica, acesso à cultura, educação e qualidade de vida.

Além disso, mulheres contratam mais e demitem menos. Sim, em fevereiro deste ano o Sebrae realizou uma pesquisa de mercado com mais de seis mil empreendedores de todos os país e captou dados em relação às demissões, contratações e vendas online no período de pandemia. 

Mesmo com a crise, 16% das empreendedoras realizaram novas admissões e só 9% realizaram desligamentos. Em contrapartida, os homens demitiram, em média, 12% das equipes e recorreram a empréstimos (52% dos homens entrevistados).

Outro ponto muito interessante são os estudos realizados pela Mckinsey. Seus resultados mostram que as empresas que possuem mulheres em cargos mais altos, como diretoria e liderança de equipes, projetam um crescimento de, em média, 21% na performance financeira. 

Como tudo isso ajuda na economia do país? São mais pessoas comprando, trazendo mais segurança para investimentos no mercado nacional!

3. Mais equidade no mercado de trabalho

Apenas 37,4% das mulheres estão em cargos de confiança nas empresas brasileiras, mesmo representando mais de 60% da força de trabalho formal no país. Além disso, continuam recebendo, em média, 20% a menos do que  um homem de mesmo cargo, responsabilidade e tempo de empresa.

Há muito tempo se fala dos problemas enfrentados no mercado de trabalho em relação aos salários e direitos das mulheres, porém, com homens sendo os maiores tomadores de decisão dentro de uma empresa, as discussões tendem a ser amenizadas ou esquecidas. 

Por isso, ter uma mulher tomando as decisões do seu próprio negócio é tão importante. Como falamos anteriormente, elas são mais propensas a manter pessoas empregadas,  o que sugere mais oportunidade de crescimento para todos os profissionais envolvidos.

Todos esse processo tem como resultado a equidade no mercado de trabalho, ou seja, a criação de oportunidade mais justas para mulheres de todas as idades e origens. Mais do que necessário, não é mesmo?

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