E-commerce
Coronavírus: como a pandemia impacta o E-Commerce?
A pandemia de coronavírus impulsiona o e-commerce brasileiro, mas muitos varejistas ainda têm de se adaptar e migrar para o online, além de implementar serviço de delivery Shoppings e lojas de rua fechadas. Pessoas que evitam ir às compras. A quarentena forçada pelo coronavírus fez o faturamento do varejo cair, das grandes cidades às do […]
-
5 de maio de 2020
A pandemia de coronavírus impulsiona o e-commerce brasileiro, mas muitos varejistas ainda têm de se adaptar e migrar para o online, além de implementar serviço de delivery
Shoppings e lojas de rua fechadas. Pessoas que evitam ir às compras. A quarentena forçada pelo coronavírus fez o faturamento do varejo cair, das grandes cidades às do interior do Brasil. E as incertezas têm afetado o comportamento dos consumidores.
As pessoas estão se voltando ao e-commerce para obter suprimentos. E vários comércios físicos estão tendo que se adaptar para sobreviver e migrar para o on-line, além de investir em serviços de delivery.
Nos Estados Unidos, o aumento do comércio eletrônico levou a Amazon a contratar mais 100 mil funcionários para dar conta da demanda.
Por aqui, as compras por e-commerce crescem por causa da pandemia, e vendas de mercado e itens de saúde pela internet aceleram as vendas. Mas poucas empresas já estão estruturadas para o comércio eletrônico.
A influência do coronavírus no e-commerce brasileiro
O mercado de e-commerce cresce puxado por bens de consumo imediatos e saúde lidera o ranking da categoria mais buscada com aumento de 124% em vendas online, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico em conjunto com o Compre&Confie, nos meses de março e abril.
Ainda segundo esses dados, no Brasil o e-commerce mantém a trajetória de alta observada desde 2018, alcançando 50 milhões de compras on-line no primeiro trimestre de 2020, que superam R$ 20 bilhões.
Coronavírus e vendas pela internet
Segundo estudo da Boa Vista, que gerencia o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e serviços de análise de CPF, para 42% das empresas brasileiras, as vendas online representam até 10% do faturamento.
Para as empresas do estudo da Boa Vista, as principais barreiras para vendas no e-commerce são a falta de conhecimento (18%), dificuldades de comunicação para atingir o público (16%) e a falta de mão de obra qualificada para tocar o negócio (15%).
E, para 8% das companhias, fatores como prevenção de fraudes, a marca ser pouco conhecida (dificuldades no marketing) e as barreiras logísticas para a entrega dos produtos também são outros problemas enfrentados.
Marketing Digital em tempos de coronavírus
Nunca foi tão importante se conectar com os clientes. A internet que sempre foi um meio relevante para isso, agora pode ser a alternativa para a maioria das marcas.
Veja como o marketing digital pode atuar favorecendo os negócios:
Presença digital
A empresa tem que fortalecer sua imagem no digital. Quem já investe nas redes sociais, pode partir para a construção de um site. Para quem não tem um e-commerce, a saída pode ser o ingresso em um marketplace, que já tem estrutura funcional.
Identificar o público
Saber hábitos e preferências é a base para definir estratégias, canais e linguagem adequada. Para chegar lá, dá para usar as redes sociais para lançar perguntas e ouvir as pessoas.
Oferecer conteúdos de valor
Construir um relacionamento sem a intenção de uma venda imediata é importante no marketing digital. Para isso, é interessante oferecer informações que vão além do conteúdo da marca, mas colaborem com os interesses e buscas do público. Neste momento, ajudando a resolver uma dor ou necessidade.
Humanizar a marca
A recíproca também vale: compartilhar as dores do negócio ou os bastidores da marca também pode ajudar a aproximar seu público.
Investimento em anúncios online
O relacionamento com o público é importante (e leva tempo para construir). Uma saída, que pode correr paralelamente e de retorno mais rápido, é investir em anúncios pagos no Google e nas redes sociais.
Ver o lado bom
Portanto, é possível transformar o momento em uma oportunidade.
Segundo a Ebit /Nielsen, a venda on-line volta a crescer, impulsionada por diversas categorias de produto que possuem importância relevante em termos de faturamento e também pelas categorias de giro rápido.
Os consumidores continuam buscando o e-commerce por conta das limitações de ida às lojas físicas, por conta do coronavírus. Basta você se adaptar e criar boas estratégias.