Nos últimos anos, a região metropolitana de São Paulo tem feito parte de uma transformação significativa nos padrões de habitação. De acordo com o relatório do Sindicato da Habitação de São Paulo (SECOVI-SP), a demanda por microapartamentos e unidades residenciais compactas tem crescido consideravelmente.

Essas mudanças podem ser atribuídas a uma série de fatores. Especialistas do setor comentam que a alta inflação, renda curta e a preferência de jovens por bairros com infraestrutura completa, seja em relação ao transporte público, seja por opções de lazer, aumentam a demanda por microapartamentos.

Outro motivo que explica esse avanço está na mudança da composição das famílias, ou seja, redução do tamanho ou adiamento na decisão de terem filhos.

Ainda de acordo com o relatório, em 2016, as construtoras lançaram 461 unidades com até 30m² na capital paulista. Em 2022, eram mais de 16 mil unidades à venda.

O aumento na demanda por lares mais compactos em SP trouxe à tona a necessidade de espaços flexíveis para o armazenamento de móveis e itens que não são frequentemente usados, como o self storage ― tendência que também vem crescendo e se destacando significativamente.

Neste post, exploraremos o futuro dos lares em São Paulo e explicaremos como o self storage é uma solução para fazer parte da vida das pessoas. Continue a leitura!

O crescimento dos microapartamentos em SP

Os microapartamentos, também chamados de “apartamentos compactos”, tornaram-se uma escolha popular para os habitantes de São Paulo. A crescente urbanização e, até mesmo, o aumento do custo de vida, fazem com que muitas pessoas optem por morar em espaços menores, que ofereçam uma boa localização central e melhor acessibilidade econômica.

Normalmente, esses imóveis têm menos de 30m², que são muito bem projetados para otimizar o espaço e disponibilizar todas as necessidades para uma vida confortável. Eles costumam oferecer:

Localização estratégica: estão próximos a centros comerciais e de negócios, universidades, transportes e comodidades da cidade.

Eficiência espacial: são projetados com atenção aos detalhes, utilizando soluções eficientes para design e mobília multifuncionais e melhor aproveitamento do espaço disponível.

Acessibilidade financeira: são mais acessíveis em termos de aluguel ou preço de compra quando comparados a apartamentos maiores.

Estilo de vida moderno: atendem à tendência de um estilo de vida mais minimalista e descomplicado.

Comodidades compartilhadas: oferecem, em sua maioria, áreas comuns, como academias e lavanderias, criando uma sensação de comunidade entre os moradores.

Moradia do futuro: tendências em habitação compacta

Um estudo divulgado com exclusividade ao G1 mostrou que a cidade de São Paulo pode ser considerada o epicentro dos microapartamentos no Brasil.

A pesquisa do Secovi-SP, comentada no início deste post, indicou que entre os anos de 2016 e 2022, os imóveis lançados na cidade ficaram 20m² menores, aproximadamente. Os apartamentos compactos, de acordo com o estudo, são muito procurados por investidores, que estão em busca de boa rentabilidade e potencial de valorização.

Quando falamos em moradias do futuro, é importante reconhecer que elas já estão sendo notáveis desde agora, e passam por diversas transformações. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, o destaque vai para a habitação compacta, que está desempenhando um papel crucial nessa evolução.

A busca por soluções de moradia inteligentes, sustentáveis e eficientes tem se intensificado. Nesse sentido, os microapartamentos, as casas modulares, os espaços multifuncionais e as tecnologias estão moldando o cenário da moradia do futuro.

É válido destacar que essas tendências oferecem uma qualidade de vida urbana melhor. Isso porque tornam viável viver de forma confortável em espaços menores e mais acessíveis, ao mesmo tempo em que reduzem o impacto ambiental.

Quando olhamos para o futuro da moradia, é possível ver que a habitação compacta se destaca como uma solução criativa e eficaz aos desafios das cidades grandes e modernas.

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O self storage como parte da vida nos centros urbanos

O estilo de vida dos moradores de habitação compacta é bastante associado ao minimalismo e à organização eficiente. Com os espaços limitados, as pessoas são incentivadas a avaliar seus pertences e manter dentro de casa apenas o que é realmente necessário. Esse processo ajuda a economizar espaço, além de promover um ambiente mais organizado.

À medida que os imóveis ficam menores, a necessidade de espaços flexíveis cresce. Ter um espaço adicional para armazenamento se tornou uma prioridade para quem reside em microapartamentos. E é aqui que o conceito de self storage surge como uma solução inteligente.

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Nos últimos anos, o self storage tem crescido de forma notável, principalmente em São Paulo, para atender à demanda das novas habitações. Os moradores desses imóveis estão reconhecendo a importância de contar com uma solução de armazenamento externa para complementar suas casas compactas.

Um ponto interessante do self storage é sua proximidade a grandes centros urbanos, atuando como extensão dos lares dessas pessoas. Elas podem acessá-lo sempre que precisarem. Isso significa que itens sazonais, como roupas de verão, fantasias ou equipamentos esportivos, podem ser facilmente trocados quando necessário, mantendo os espaços dentro de casa sempre em ordem.

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